Retomada do horário de verão no Brasil está sendo discutida por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas
Ainda sem uma definição sobre a retomada do horário de verão no Brasil, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a medida será adotada apenas se for imprescindível. Nesta terça-feira ele afirmou, ainda, que a decisão do presidente Lula deve ser divulgada até a próxima semana.
“O horário de verão é totalmente transversal. Eu repito: se for uma necessidade imprescindível, ele será, com toda coragem, mesmo sabendo que divide as opiniões de forma muito grande no Brasil, e como temos tido coragem de enfrentar muitos outros interesses, nós também enfrentaremos a bem do Brasil”, destacou Silveira.
A retomada do horário de verão, extinto em 2019 no governo Jair Bolsonaro, voltou a ser discutida por causa queda do nível dos reservatórios das hidrelétricas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico estima que a adoção do horário pode gerar economia de R$ 400 milhões
“Eu estou levando ao limite as discussões para ver se precisa mesmo ser esse ano ou se nós podemos esperar o período chuvoso e ver o volume de chuvas que vamos ter. Se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso e, após o período chuvoso, se a gente tiver os nossos reservatórios restabelecidos à altura, a gente entra no ano que vem com maior tranquilidade”, destacou durante evento em Brasília.
No contexto da discussão, as companhias aéreas pediram, pelo menos, 180 para adaptarem as opções caso o horário de verão seja retomado. Já cientistas assinaram um manifesto argumentando que a medida pode trazer riscos ao ritmo biológico das pessoas.
ND+
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