Por volta das 09hs desta segunda feira, em um departamento municipal, servidores receberam uma ligação onde a pessoa do outro lado identificou-se e solicitou a indicação de um motorista de aplicativo ou taxista de extrema confiança para realizar serviços em Verê. Diante da solicitação, foi repassado o contato de um motorista de aplicativo para que pudesse ser realizado o atendimento.
Durante o contato com o motorista, a pessoa identificou-se como “Juíz”, e que estaria chegando em Verê por volta das 10hs necessitando de serviços de motorista, que estaria em trabalho de investigação eleitoral no município, fatos que já levantaram a desconfiança do motorista.
Após o mesmo falar dos serviços, mencionou que pagaria R$300,00 por dia de trabalho exclusivo, durante 3 dias, que o pagamento seria adiantado para ficar a disposição do suposto “Juiz” das 10h às 17h. Durante a conversa, o que chamou a atenção e gerou a desconfiança é que o suposto “Juíz” mencionou que chegaria no fórum da cidade (Verê não tem fórum) e quando questionado o suposto informou que havia equivocado na informação mas que chegaria na câmara de vereadores.
Após este fato, solicitou do motorista uma conta e o número de CPF para que realizasse o depósito adiantado dos valores, pois também estaria contratando um segurança de Itapejara que precisaria agilizar o serviço. Já desconfiado, o motorista passou um número aleatório como CPF e uma conta de sua posse porém pouco utilizada.
Momentos após, recebeu pelo whatsapp um comprovante de transferência no valor de R$2300,00 e em seguida uma ligação do suposto juiz, alegando que o “promotor de justiça” teria se equivocado no depósito e transferido o valor do suposto segurança, solicitando ao motorista que fizesse a transferência do valor excedente para a conta que seria indicada. O motorista informou que poderia realizar a transferência após o referido valor aparecer na conta, ainda para agilizar o motorista disse que buscaria o “segurança” no municipio vizinho.
O suposto “juiz”, em muita conversa tentando convencimento do motorista, afirmou diversas dificuldades na transferência dos valores entre os bancos e que não poderia atrasar os serviços, durante esta conversa, o motorista encaminhou o suposto comprovante ao gerente da sua conta e também entrou em contato com um advogado para confirmar a identidade do suposto “Juiz e promotor”. Após alguns minutos recebeu respostas que o comprovante e os nomes apresentados eram de fato falsos.
Após não haver sucesso, as conversas foram encerradas, e o motorista procurou a Policia Militar em Verê, onde foi orientado para as devidas providências.
Informações: Odair França
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